Widgets - Binding de eventos

Dentro do objeto bindings temos duas propriedades onde podemos registrar eventos: local e global. Qual a diferença dos eventos registrados em cada uma delas?

bindings: {
local: {
‘execute’: [‘click_executeAction’]
},
global: {
}
},

Conceitualmente não sei explicar o que o Fluig faz, mas na prática já usei o binding global para eventos em elementos que são criados dinamicamente pelo JS. Meu único caso foi para pegar eventos disparados por botões de Modais criadas com o FLUIGC.modal.

Exemplo:

bindings: {
    local: {
        // Ouve o botão de devolução na Widget
        "give-back": ["click_giveBack"], 
    },
    global: {
        // Ouve o botão de ação da Modal na Widget
        // Se não for Global ele não consegue pegar o evento disparado pela modal
        "giveback-modal": ["click_modalGiveback"]
    }
},

// Essa função Cria a Modal e no botão de ação de Devolver a Pauta faz um bind
giveBack: function () {
       widgetElements.giveBackModal = FLUIGC.modal({
           title: "Justificativa de Devolução",
           content: `<div class="form-group">
                <label for="${widgetElements.giveBackModalFeedbackId}">Explique o motivo da devolução da pauta</label>
                <textarea class="form-control" rows="5" id="${widgetElements.giveBackModalFeedbackId}"></textarea>
            </div>`,
           size: "large",
           actions: [
                {
                    label: `Devolver Pauta${totalSelected > 1 ? "s" : ""}`,
                    bind: "data-giveback-modal",
                },
                {
                    label: "Cancelar",
                    autoClose: true,
                }
           ]
    });
},
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Levando em consideração que uma widget gera uma instância (instanceId), que a gente consegue rastrear pelo DOM, o binding local fica restrito a esta instância da widget, seus filhos no DOM, e só. Isso é importante quando várias instâncias “irmãs” precisam ser gerenciadas sem conflitar com as outras, como numa lista, seletores com mesmas características, porém, em outros contextos da página. O controle de efeitos colaterais no local é mais fácil de gerenciar.
O binding global é como no caso citado pelo @Bruno_Gasparetto, quando você cria modal e precisa refletir uma ação “fora” da instância desse modal, como uma instância “irmã”, ou “pai” (novamente, olhando pela estrutura do DOM. E aqui, no global, é preciso tomar mais cuidado para não ter efeitos colaterais inesperados, em especial quando você gerencia uma página muito complexa.
Resumindo em termos mais simples : binding local “olha para dentro” da instância e binding global “olha para fora” da instância.

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